PENSAMENTO ARTÍSTICO E CULTURA VISUAL

Calendário: 29 set a 29 JUN (interrupção de 23 dez a 2 jan)

Horário: Domingo (quinzenal, 21h - 22h30), online (síncrona e gravada)

Valor:

Alunos da Escola Utopia: 25€ x 9 (out a jun) ou 70€ x 3 (out, jan e abr) ou 190€ (out);
Público geral: 30€ x 9 (out a jun) ou 85€ x 3 (out, jan e abr) ou 240€ (out)

Docentes: Prof. Doutor Pedro Santos Silva (pontualmente, com a colaboração de convidados)

Seminários quinzenais de introdução à cultura artística, onde se abordarão algumas das questões fundamentais da arte ao longo da história da humanidade, através da análise de algumas das principais obras e autores de disciplinas base das Belas Artes e da cultura artística em geral, como a pintura, a escultura, a arquitetura, a instalação, a dança, o teatro, a performance, a literatura, a música, o cinema e a videoarte.

Recorreremos à leitura, análise e interpretação de imagens artísticas, de textos (literários e filosóficos), ao visionamento e debate de filmes e realizaremos, sempre que se justificar, visitas de estudo, para refletirmos em conjunto temas diversificados.


Principais temas a abordar:

Origem e importância da arte: a necessidade de o ser humano despender energia para a criação de ações e artefactos “supérfluos”; os mitos originários da pintura e da escultura; a urgência do amor e a confrontação com a morte enquanto motores basilares da criação artística.

A arte é ou não uma questão de beleza: a importância do belo (os transcendentais da filosofia clássica); por que é que uma obra de arte pode ser mais do que um artefacto para condizer com as cortinas da sala de estar; como o grotesco é tão ou mais importante quanto o Belo na criação artística e na reflexão do ser humano sobre si mesmo; como a arte moderna substituiu o Belo por outros valores mais ou menos discutíveis.

Pensar a Escultura: a mitologia em torno das origens da escultura; a importância do objeto tridimensional para simbolizar a vida e a morte. A escultura como a arte da tridimensionalidade (escultura nómada e escultura das sociedades sedentárias). O entendimento da escultura moderna e contemporânea.

Pensar a Pintura I: a mitologia em torno das origens da pintura; a pintura enquanto símbolo, enquanto reprodução ilusória da realidade e para lá dessas dicotomias (a pintura pela pintura); pintar Deus na Idade Média e pintar o Homem no Renascimento – desafios, técnicas e consequências!

Pensar a Pintura II: fazer o espetador chorar ao ver pintura (Barroco), fazer o espetador corar ao ver pintura (Rococó) e fazer o espetador assimilar que há a vida quotidiana e há a genialidade (Romântico)!

Pensar a Pintura III: o fim do real, vanguardas e abstração; a (potencial) perda da pintura face a outras manifestações artísticas (performance, instalação, videoarte, etc.).

Pensar a Pintura IV: a época contemporânea: ainda faz sentido pintar… e o quê? e como?

O cinema enquanto sétima arte: uma ilusão que até parece a realidade ao ponto de fugir da sala de cinema (os primórdios), a intuição artística prévia às Guerras Mundiais (expressionismo alemão), os clássicos que nos fazem pensar e chorar (cinema americano), o cinema para lá da ilusão (Neo-Realismo, Nouvelle Vague); o cinema de autor (a arte que faz repensar o sentido da existência humana).

A música, a dança, a performance, a instalação e a videoarte: dos acordes harmónicos às inovações modernas (da música clássica ao jazz); como o ruído (literalmente) se tornou música erudita; os pasmos do corpo e as máscaras, a arte que quer fugir dos museus e galerias, a participação do espetador e a sua ativação das obras de arte moderna; a imagem em movimento enquanto complemento às imagens “estáticas”.

E agora? caminhos e roteiros actuais da arte! estratégias atuais da escultura e da pintura; pistas para entender como uma banana presa a uma parede se tornou um ícone (sério) da arte contemporânea, assimilando toda uma tradição pictórica; algumas estratégias para parecermos menos idiotas diante da arte contemporânea.

QUERES SABER MAIS SOBRE O CURSO?